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Engasgamento ou reflexo de gag: entenda as diferenças
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Engasgamento ou reflexo de gag: entenda as diferenças
Engasgamento ou reflexo de gag: entenda as diferenças

por 

Carolina

Engasgamento ou reflexo de gag: entenda as diferenças
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O reflexo de gag no bebé que está a começar a comer gera muita ansiedade nos pais. Continue a ler para enteder melhor porque é que esse reflexo existe e como diferenciá-lo de um engasgo real.

Provavelmente a principal razão que impede mães e pais de começarem a introdução da alimentação complementar com baby-led weaning (BLW) ou evoluir rapidamente a textura da comida do bebé é o medo que o bebé engasgue. 

Neste artigo vamos explicar quais as principais diferenças, a importância de confiar no seu bebé, familiarizar-se com o reflexo de gag e damos dicas para se sentir mais confiante nesta jornada de introdução alimentar. 

Sentimos que cada tópico deste artigo merece um artigo dedicado a ele - e vamos fazê-lo! -, mas por enquanto deixamos aqui este resumo e esperamos poder ajudá-la com este artigo.

Este artigo está o organizado da seguinte maneira (para saltar qualquer secção, tem apenas de clicar no tópico que lhe interessa):

O que é o baby-led weaning

O reflexo de gag

Sinais de engasgamento

Dicas para uma introdução alimentar em segurança

Nota sobre o corte dos alimentos

O que é o baby-led weaning

“Weaning”, ou desmame em português, representa o período de tempo em que ocorre uma redução progressiva da amamentação ou da alimentação com leite artificial, e o bebé é introduzido, de forma gradual, aos alimentos sólidos. 

A introdução da alimentação complementar não é só um marco importantíssimo no desenvolvimento do bebé. É também o ponto de partida para a relação desse bebé com os alimentos, as refeições e para o desenvolvimento de hábitos saudáveis e preferências alimentares que permanecem até à vida adulta.

Posto isto, a forma como é feita a introdução da alimentação alimentar é muito importante e tem grande influência ao longo da vida desse bebé. 

Tradicionalmente, a introdução de sólidos é feita com papas e sopas trituradas em que o bebé é alimentado por um cuidador à colher. O baby-led weaning, ou desmame guiado pelo bebé, veio revolucionar a forma como a introdução da alimentação complementar é feita.

O bebé passa a ter o papel principal na sua alimentação. Os alimentos são oferecidos "in natura" de forma a que o bebé possa tocar, explorar, levar à boca e comer por ele, escolher o que quer comer. O cuidador tem apenas de garantir a qualidade e segurança dos alimentos.

Reflexo de gag

Primeiro é importante entender que não são só bebés que podem engasgar, todos nós podemos: bebés, crianças e adultos.

Depois é importante entender que não são só os alimentos sólidos que podem fazer o bebé engasgar. Os alimentos líquidos também (incluindo o leite materno). Na verdade estudos mostram que não há risco de engasgamento acrescido com os alimentos sólidos.

Por fim, o reflexo de gag está presente em toda a gente, adultos incluídos. A única diferença é que o reflexo de gag das crianças e adultos é ativado na parte de trás da língua, então é mais difícil termos esse reflexo. Mas acontece, só precisa, por exemplo, levar a escova de dentes um pouco mais atrás do que devia. 

Nos bebés o reflexo de gag é ativado muito mais à frente na língua e por isso acontece com tanta frequência.

O reflexo de gag é normal e é na verdade muito importante para evitar o engasgamento real. Sim, leu bem! O refelxo de gag é uma função natural do corpo e é protetor! O alimento entra na boca e o bebé tem o reflexo de gag que o permite retirar o alimento para mastigá-lo melhor ou mesmo cuspi-lo. Significa que o corpo do seu bebé está a fazer o trabalho dele

Como explica Joana Caçoeiro, terapeuta da fala, quando o reflexo de gag é ativado Quando o reflexo de gag é ativado a língua recua e eleva-se na zona posterior, e ao mesmo tempo o hioide sobe e o estômago contrai. Se o reflexo de gag permanecer, o bebé pode vomitar.

Por isso é normal que no início, o bebé vá tossir, ter ânsia de vómito, cuspir a comida com muita frequência. Alguns até vomitam. E depois o bebé continua a comer sem qualquer problema.

Até começarem a comer, os bebés só estão habituados ao leite (materno ou artificial). Como já dissemos em outros artigos, comer alimentos sólidos é uma nova habilidade que o bebé precisa aprender e praticar. O reflexo de gag vai permitir que isso aconteça de forma segura.

Por isso é muito importante que se familiarize com o reflexo de gag para estar segura e deixar o seu bebé praticar sem intervenções desnecessárias. Cá em casa, o pai sempre tolerou melhor todas as ânsias de vómito que surgiam sempre que a Madalena levava um pedaço grande à boca. Eu quando a via a ter ânsia, ficava com medo e para piorar ainda ficava mal disposta. Então comecei a assistir vídeos de bebés com o dito reflexo de gag e isso ajudou-me muito no processo.

Como identificar o reflexo de gag:

O bebé abre a boca, põe a língua de fora e faz o som como se fosse vomitar.

Alguns bebés vomitam de facto.

Às vezes os bebés tossem, ficam vermelhos e até ficam com lágrimas nos olhos.

Sinais de engasgo

O engasgo é muito diferente do reflexo de gag. Significa que o alimento entrou nas vias respiratórias e o bebé não consegue deitá-lo para fora. 

Como as vias respiratórias ficam total ou parcialmente bloqueadas, a maior diferença entre o reflexo de gag e o engasgamento é que o bebé quando está realmente a engasgar não faz barulho

Sinais de que o bebé está a engasgar

Se o bebé estiver a engasgar, ele:

Vai ter dificuldade em respirar.

Não vai conseguir fazer barulho, não vai conseguir chorar e pode até ficar completamente silencioso. 

Os lábios e a cara do bebé começam a ficar azuis. 

Vai ter dificuldade em tossir ou não vai conseguir tossir de todo

Não vai conseguir cuspir a comida

Se o seu bebé estiver a asfixiar ele precisa de ajuda imediatamente. E para ajudá-lo terá de praticar a manobra de Heimlich.

Dicas para uma introdução alimentar em segurança

O baby-led weaning é um método de introdução fantástico porque respeita o desenvolvimento do bebé e dá (a nossa) confiança nas capacidades dele. É uma forma de alimentar totalmente guiada pelo bebé: ele decide o que quer comer, quanto quer comer e quando está satisfeito.

Mas não deixa de ser assustador para a maior parte das mães verem os seus bebés com pedaços grandes de comida na mão, a levar demasiada comida à boca ou a terem ânsia de vómito. Por isso deixamos aqui algumas dicas para tentar tornar o processo mais fácil:

Comece a introdução de sólidos apenas quando o bebé mostrar sinais de prontidão:

É muito importante o bebé ter pelo menos 6 meses e mostrar todos os sinais de que está preparado para receber alimentos sólidos. Para alguns bebés isso é um pouco depois dos 6 meses. Para bebés prematuros a introdução deve ser feita com a idade corrigida.

Escolha uma cadeira da papa apropriada

Opte por uma cadeira alta com assento totalmente vertical e um apoio para pés ajustável de forma a que os joelhos do bebé fiquem sempre a um ângulo de 90 graus. Isto é válido para bebés que façam BLW ou introdução com papas. Lembram-se daquelas fotos e vídeos dos nossos pais a darem-nos a papa no ovo, no carrinho ou mesmo no colo? Pois isso é uma das coisas que aumento o risco de asfixia. O bebé não pode comer inclinado.

Conheço os cortes dos alimentos:

Estudos científicos mostram que não há risco de asfixia acrescido entre introdução com alimentos sólidos ou com papas e sopas1, mas é fundamental conhecer os cortes e o cozimento de cada alimento. 

Não há como eliminar completamente o risco de engasgamento ou asfixia da alimentação, mas é possível reduzir em muito esse risco se servir os alimentos na textura e cortes apropriados para a idade do bebé. 

Porque alimentos in natura são seguros, se oferecidos nos cortes corretos. Um exemplo é a maçã, que representa um risco elevado de asfixia se oferecida crua antes dos dois anos, então precisa ser cozida para ser oferecida. 

Familiarize-se com o reflexo de gag: Para entender a diferença entre o gag e a asfixia, tem de estar confortável com o que é o gag, até para não intervir desnecessariamente enquanto o seu bebé come. Veja vídeos de bebés a comer e a ter o reflexo de gag. Veja muitos vídeos se for necessário. O perfil do @solidstarts no Instagram tem um destaque só com vídeos de bebés a ter gags.

Faça um curso de primeiros socorros para bebés. 

Todos os centros de parto têm um curso de primeiros socorros disponível. Há também vários vídeos no Youtube a ensinar a fazer a manobra de Heimlich. Este vídeo é do Ministério da Saúde Brasileiro.

Uma nota sobre o corte dos alimentos

Há alimentos que pelo formato ou textura representam maior risco de asfixia. Para avaliar esse risco tem de ter em conta se o alimento é: redondo, firme ou escorregadio.

Alimentos redondos, como uvas, tomate cherry, mirtilos, leguminosas ou duros como maçãs e cenouras são um dos principais alimentos que causam asfixia porque bloqueiam as vias respiratórias. 

Saber como oferecer estes alimentos é fundamental para uma introdução alimentar segura: enquanto oferecemos a batata doce cozida em tiras da largura de um dedo por exemplo, a manga por ser extremamente escorregadia representa um risco acrescido se for oferecida dessa forma (porque o bebé pode engolir tudo de uma vez). 

Alimentos redondos têm de ser cortados ou esmagados, os firmes devem ser cozinhados e os escorregadios devem ser sempre oferecidos com cuidado (tamanhos maiores, casca de um dos lados são alguns dos exemplos).

Familiarize-se com os cortes de cada alimento para oferecê-lo sempre da forma segura. Vamos criar um destaque na nossa conta de Instagram com cortes de frutas e vegetais. Estamos também a criar um glossário de cortes para disponibilizar no blog, mas é um trabalho extenso.

Fontes:

Gill Rapley. Baby-led weaning.

Enza D'Auria et al. Baby-led weaning: what a systematic review of the literature adds on. Ital J Pediatr. 2018; 44: 49.Published online 2018 May 3.

A Brown. No difference in self-reported frequency of choking between infants introduced to solid foods using a baby-led weaning or traditional spoon-feeding approach. J Hum Nutr Diet. 2018 Aug;31(4):496-504. doi: 10.1111/jhn.12528.

Fangupo LJ, Heath ALM, Williams SM, Erickson Williams LW, Morison BJ, Fleming EA et al. A Baby-Led Approach to Eating Solids and Risk of Choking. Pediatrics. 2016;138(4).

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