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por
Carolina
Por volta dos 6 meses (às vezes um pouco depois) o bebé começa a mostrar sinais de que está pronto para começar a comer comida sólida - os chamados sinais de prontidão. É neste momento que começamos a introdução da alimentação complementar, ou diversificação alimentar, um marco importantíssimo no desenvolvimento do bebé e uma fase tão esperada pelos pais.
Ir para download de template com ideias de refeições.
Esta fase coincide com a altura em que o leite materno deixa de ser suficiente para dar todos os nutrientes que o bebé necessita e é por isso necessário que o bebé passe a comer comida sólida de forma complementar ao leite materno ou fórmula.
No início da introdução da alimentação complementar, o bebé tem um estômago muito pequeno, e fica cheio muito rapidamente. Muitos bebés também têm preferência pelo leite materno. Então comece com quantidades pequenas e vá aumentando gradualmente a quantidade de comida. Se amamenta, continue com amamentação em livre demanda.
De acordo com estimativas das necessidades energéticas de bebés entre os seis a oito meses de idade da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a OMS, a contribuição energética da alimentação complementar é de aproximadamente um quinto da necessidade total (OMS, 2009; OPAS, 2003). Entre 9 e 11 meses, a alimentação complementar contribui com pouco menos da metade da necessidade total de energia estimada.
De acordo com a OMS, entre os 6 e os 8 meses de idade, as necessidades energéticas do bebé são de aproximadamente 600 kcal por dia. A partir dos 9 meses até aos 11 meses, o bebé precisará de 700 kcal por dia e entre os 12 e os 23 meses passa para 900 kcal por dia.
Obviamente, não vamos estar a calcular as calorias que os nossos bebés estão a consumir por dia ou ficamos loucas! Por isso, a quantidade de comida que devemos oferecer ao bebé deve ser baseada no princípio da alimentação responsiva (responder aos sinais de fome e saciedade do bebé), garantindo que a frequência das refeições e a densidade energética dessas refeições sejam adequadas para atender às necessidades calóricas e nutricionais do bebé e da criança.
Mais sobre alimentação responsiva neste artigo.
Regra geral, crianças saudáveis devem comer 4 a 5 vezes por dia, podendo ser oferecidos ainda 1 a 2 lanches adicionais entre as refeições por dia, desde que sejam saudáveis e nutritivos.
Ofereça uma variedade grande de alimentos para dar um perfil amplo de vitaminas e minerais ao bebé. Mantenha também a oferta de frutas e vegetais nos lanches mesmo depois de introduzir finger foods.
Faça o download da nossa checklist de alimentos para registar os alimentos que já ofereceu ao seu bebé
O bebé deve fazer 2 a 3 refeições por dia, além do leite materno em livre demanda. Esta é a fase inicial da introdução da alimentação complementar. As quantidades vão ser pequenas e precisam ser aumentadas gradualmente.
Se começar a diversificação alimentar com papas e sopas deve aumentar gradualmente a consistência e textura dos alimentos oferecidos.
Passe a usar o garfo em vez da trituradora para fazer os purés e papas do bebé. Ofereça alimentos cortados em pedaços pequenos assim que o bebé conseguir fazer o movimento de pinça (normalmente entre os 8 e 9 meses).
A partir dos 8 ou 9 meses, o bebé já pode comer lanches adicionais entre as refeições, desde que sejam saudáveis e nutritivos (frutas, vegetais ou finger foods saudáveis).
A partir dos 9 meses, o bebé já deve comer 3 a 4 refeições por dia. Adicionalmente, ainda podem ser oferecidos 2 a 3 lanches saudáveis e nutritivos entre as refeições.
Nesta fase o bebé já não deve comer comida só papas ou sopas e já pode comer praticamente tudo o que a família come, desde que com algumas adaptações. Um exemplo é o feijão, que deve ser muito bem cozido e ligeiramente esmagado com um garfo.
O leite continua a ser oferecido em livre demanda.
Pequeno-almoço: Leite materno
Meio da manhã: Fruta em BLW (abacate, banana, manga, maçã cozida, melão, papaia, etc) ou papa de fruta (papa de maçã e canela, ou papa de manga, maçã e mirtilos)
Almoço: Sopa de abóbora, courgette, batata doce, alho francês e carne de vaca1
Meio da tarde: Papa de fruta com leite materno (nem todos os bebés desta idade vão querer comer o lanche da tarde e vão preferir o leite materno).
Jantar: Sopa de brócolos, batata e peixe1
Ceia: Leite materno
Pequeno-almoço: Papa de millet e manga (usar leite materno na papa)
Meio da manhã: Fruta em BLW ou papa de fruta (banana, abacate e pêssego)
Almoço: Sopa3 + Puré de batata doce, brócolos cozidos e hambúrguer de vaca e cenoura4
Lanche: Panqueca de banana com manteiga de amêndoa
Jantar: Sopa3 + Arroz integral, feijão, beterraba e abóbora assadas (cortadas em pedaços pequenos ou esmagadas com um garfo se necessário), salmão grelhado
Ceia: Leite materno
Pequeno-almoço: Ovo mexido, pão com queijo fresco, fruta
Meio da manhã: Fruta
Almoço: Sopa + Bolonhesa de tofu e lentilhas
Meio da tarde: Papa de iogurte e aveia
Jantar: Sopa + Arroz integral, esparregado, peito de frango grelhado com cúrcuma e molho de iogurte
Notas:
1 é muito importante ir evoluindo a textura das papas e sopas ao longo desses primeiros meses para o bebé praticar a mastigação. Certifique-se que oferece pedaços de tamanho apropriado para o bebé.
2 Alguns bebés já começam a comer comida com a mesma consistência da família a partir dos 9 meses, principalmente aqueles que já foram expostos a alimentos inteiros anteriormente. Podem ser necessárias apenas algumas adaptações no início, como por exemplo esmagar ligeiramente o feijão com um garfo.
3 Se fizer parte das refeições da família, pode oferecer sopa ao bebé.
4 Se ainda oferecer sopas, vá mudando a consistência da sopa para algo menos líquido e mais parecido com um puré e vá deixando alguns pedaços inteiros que não representem risco de asfixia para o bebé praticar a mastigação.
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