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por
Carolina
Neste artigo, falamos um pouco mais sobre o leite de vaca e deixamos uma lista de alimentos ricos em cálcio para que possa inclui-los na alimentação dos seus filhos.
Até aos 12 meses o leite materno ou leite artificial são a principal fonte alimentar do bebé. Mas e depois dos 12 meses?
E se a mãe quiser continuar a amamentar? E se os pais não quiserem introduzir o leite de vaca na alimentação do bebé? O leite de vaca é realmente necessário ou não é necessário introduzi-lo?
O cálcio é um mineral essencial para a construção de ossos, músculos e dentes saudáveis. E é enquanto somos crianças e adolescentes que construimos ossos saudáveis.
Manter a ingestão adequada de cálcio durante a infância é necessário para o desenvolvimento de um pico máximo de massa óssea. O aumento deste pico de massa óssea pode ser uma forma importante de reduzir o risco de osteoporose na idade adulta. A ingestão ideal de cálcio é especialmente relevante durante a adolescência, quando ocorre a maior parte do acúmulo mineral ósseo.
Além disso, dados observacionais recentes mostram que a baixa massa óssea pode ser um fator que contribui para fraturas em crianças.
Até aos 12 meses, os bebés obtém todo o cálcio que precisam através do leite materno ou da fórmula infantil. Depois, o cálcio precisa vir da alimentação. De acordo com dados de um estudo da Academia Americana de Pediatria, estas são as quantidades de cálcio que bebés e crianças precisam por dia:
Bebés de 0 a 6 meses: 210 miligramas de cálcio por dia (do leite materno ou fórmula infantil)
Bebés de 7 a 12 meses: 270 miligramas de cálcio por dia (do leite materno ou fórmula infantil)
Crianças de 1 a 3 anos: 500 miligramas de cálcio por dia
Crianças de 4 a 8 anos: 800 miligramas de cálcio por dia
Crianças de 9 a 10 anos: 1300 miligramas de cálcio por dia
Para ter uma ideia, 700 miligramas correspondem a 2 a 3 porções de produtos lácteos por dia.
O leite é uma das melhores fontes alimentares de cálcio que existe. Na verdade, 100 gramas de leite de vaca contém 120 miligramas de cálcio. Por comparação, o leite materno contém 34 miligramas de cálcio.
Além do cálcio, o leite de vaca é fonte de gordura e nutrientes essenciais, incluindo vitamina D, proteínas, vitamina A e zinco.
Às vezes a criança simplesmente não gosta de leite. Outras vezes não pode beber leite por ser APVL ou intolerante à lactose. Em outros casos, os pais não querem introduzir produtos lácteos na alimentação do bebé. Saiba que existem mais fontes de cálcio além do leite de vaca:
Leite materno (34 mg de cálcio por 100g; ver nota em baixo)
Queijo, especialmente queijos duros (100g mozarrella tem 731mg; mas até a ricotta tem uma boa quantidade: 224 mg)
Iogurtes (170g de iogurte magro tem 258 mg de cálcio)
Bebida de soja enriquecida com cálcio (200 a 500 mg de cálcio por 240 ml)
Sardinhas, em lata em óleo) (382 mg de cálcio por 100g)
Tofu enriquecido com cálcio (204 mg de cálcio por 1/2 cup ou 26 g)
Espinafres (152 mg por 100g de espinafres cozidos)
Couve portuguesa, couve kale, acelga e outras folhas verdes escuras (266 mg por 1 cup ou 190 g de couve)
Brócolos (62 mg por 1 cup ou 156 g)
Leguminosas como feijão branco, feijão vermelho e grão-de-bico (161 mg de cálcio por 1 cup ou 179 g de feijão branco)
Sementes de sésamo (426mg por 100g de tahini)
Amêndoas (269 mg por 100g)
Sementes de linhaça (255mg por 100g)
Frutas como laranjas, figos e ameixas
Edamame (soja), embora a biodisponibilidade do cálcio seja baixa.
Papas infantis fortificadas
Cereais de pequeno-almoço fortificados
Se quiser evitar totalmente o leite de origem animal, é aconselhável falar com o pediatra ou com uma nutricionista infantil para garantir que seu filho está a receber todos os nutrientes que precisa.
Os órgãos de saúde e organizações pediátricas recomenda esperar até aos 12 meses para introduzir o leite de vaca como principal fonte láctea. Isto porque o leite de vaca é incompleto nutricionalmente quando comparado com o leite materno ou fórmula infantil. Além disso o sistema digestivo dos bebés não está pronto para digerir a proteína do leite de vaca em grandes quantidades.
Note que embora a fórmula infantil seja feita com leite de vaca, ele é modificado na fórmula para ter um perfil nutricional semelhante ao leite humano.
Depois dos 12 meses, a Direção Geral da Saúde (DGS) recomenda não ultrapassar os 450 ml de produtos lácteos por dia. Isto inclui queijos e iogurtes também. O limite é o mesmo até aos 6 anos de idade.
Embora seja consensual que o leite de vaca não pode ser introduzido antes dos 12 meses como fonte láctea, alguns órgãos de saúde dizem que é possível começar a introduzir o leite de vaca no preparo de papas ou receitas (como panquecas, bolos ou muffins por exemplo). O Sistema de Saúde Britânico (NHS) refere que o leite de vaca pode ser introduzido desta forma a partir dos 6 meses. O Ministério da Saúde do Canadá fala na possibilidade começar a introduzir o leite de vaca em preparos a partir dos 9/10 meses.
De acordo com o Comitê de Nutrição da Academia Americana de Pediatria, os dados disponíveis demonstram que a biodisponibilidade do cálcio do leite humano é maior do que a das fórmulas infantis (58 por cento e 38 por cento respectivamente) (Greer e Krebs, 2006). Num esforço para resolver essa discrepância, a concentração de cálcio nas fórmulas infantis é geralmente mais alta do que no leite humano.
Embora o leite humano contenha menos cálcio do que o leite de vaca, o cálcio do leite humano é melhor absorvido pelo corpo do que o cálcio do leite de vaca, novamente ilustrando porque o leite humano é a melhor fonte de nutrição durante o primeiro ano de vida .
Fontes:
Committee on Nutrition. Pediatrics. Calcium Requirements of Infants, Children, and Adolescents. 1999. 104 (5) 1152-1157; DOI: https://doi.org/10.1542/peds.104.5.1152.
Direção Geral de Saúde. Alimentação Saudável dos 0 aos 6 anos.
Viva.org.uk. A comparison between human milk and cow's milk.
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