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Tudo sobre a anorexia fisiológica no bebé
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por 

Carolina

Tudo sobre a anorexia fisiológica no bebé
Um termo que parece muito assustador, mas que é bem comum e não motivo de preocupação.
Depois dos 12 meses
Nutrição
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No artigo de hoje falamos sobre a anorexia fisiológica do segundo ano de vida do bebé. Um termo que parece muito assustador, mas que é bem comum e não motivo de preocupação. Continue a ler para entender melhor.


Antes de mais, é importante desmistificar o que é “anorexia”. Quando falamos em anorexia, a primeira imagem que surge na cabeça dos pais é um corpo extremamente magro e desnutrido. Mas não é isto! O termo “anorexia” significa “perda de apetite”.


O que é a anorexia fisiológica do segundo ano de vida do bebé?

No primeiro ano de vida o bebé tem a maior velocidade de crescimento de sempre, com um aumento médio de 25 centímetros e de 7 kilogramas apenas num ano!


Durante o segundo ano de vida a velocidade de crescimento reduz drasticamente e os bebés passam a crescer cerca de 12 centímetros e 2,3 kilogramas num ano.


Associado a esta desaceleração de crescimento surgem adaptações fisiológicas expectáveis como redução do apetite, recusa alimentar e consequentemente uma menor ingestão energética. A esta fase normal do desenvolvimento humano chamamos “anorexia fisiológica do segundo ano de vida do bebé”.


Além disso, nesta idade o bebé começa a formar a sua personalidade, surge a vontade de ter controlo sobre as decisões e afirmar as suas vontades. Depois dos 12 meses há também o pico da neofobia alimentar (recusa em experimentar algo novo). Somando isto ao fato do bebé crescer a taxas menores, alguma recusa alimentar é normal e até esperada nesta fase. 


Dicas para ajudar a lidar com esta fase

Esta fase pode ser bastante desafiante para os pais! O bebé que costumava comer de tudo e tão bem, de repente passa a comer muito menos, a querer sair da cadeira ao fim de alguns minutos e a recusar um ou vários alimentos.


É importante aceitar o processo e deixar o bebé viver as suas próprias experiências. Ficam aqui pontos importantes que pode colocar em prática:

  • Baixe as expectativas! Sabemos que pode parecer uma sugestão banal, mas na maioria das vezes a preocupação dos pais tem origem em ideias pré-concebidas daquilo que o bebé deveria comer. Se não sabe as quantidades aconselhadas ao seu bebé, procure consultar um(a) nutricionista pediátrico(a).

  • Nunca obrigue o bebé a comer! Isso pode gerar uma relação conturbada com os alimentos e é fator de risco para desenvolver uma doença de comportamento alimentar na idade adulta. O momento da refeição tem de ser relembrado como algo prazeroso para que o bebé queira repetir a experiência.

  • Você escolhe o que está no prato do bebé, mas é ele que escolhe quanto comer. Continue a oferecer alimentos de elevada qualidade e densidade nutricional (alimentos naturais e nutritivos) e deixe a criança escolher a quantidade que quer comer. Uma alimentação monótona é fator de risco para défices nutricionais, por isso tente variar ao máximo!

  • Mantenha regras e rotinas para as refeições. É importante tentar comer sempre no mesmo horário e ter um número fixo de refeições. A previsibilidade é importante para bebés e crianças.

  • “Isto é o que está no menu hoje”. Evite substituir alimentos que o bebé rejeita ou dar apenas aquilo que ele gosta. Experimente dizer “Isto é o que está no menu hoje. Não faz mal se não quiseres comer. Achas que podes ficar só a fazer-nos companhia?”. É importante acolher emoções de forma assertiva e evitar subornar para a criança ficar na mesa.

  • Estimule o interesse da criança para o momento da refeição: peça ajuda na confeção, conte uma história cujo personagem principal é um alimento estratégico, peça ajuda na escolha do menu do dia, etc.


Uma nota sobre a seletividade alimentar

É importante distinguir a seletividade alimentar patológica da recusa alimentar durante a fase da anorexia fisiológica. No primeiro caso, a criança recusa grupos alimentares inteiros (por exemplo, não come nenhum alimento do grupo dos hortícolas nem das frutas) e tem outros comportamentos seletivos preocupantes como a aversão, que pode levar a desnutrição e, por isso, deve ser acompanhada o quanto antes por profissionais de saúde especialistas em comportamento alimentar infantil. No segundo caso, apesar do comportamento seletivo não representar um quadro patológico, não se deve desvalorizar a situação e deixar de fazer uma oferta alimentar variada, expondo sempre a criança aos alimentos anteriormente recusados. A criança não consegue aprender a lidar e apreciar um alimento se não for exposta ao mesmo de forma frequente.

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