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Quantas refeições deve o bebé fazer?
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por 

Carolina

Quantas refeições deve o bebé fazer?
Quantas refeições deve um bebé comer em cada fase da introdução alimentar. Saiba tudo na
Introdução alimentar
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A introdução da alimentação complementar, por volta dos 6 meses de idade, marca um momento essencial no desenvolvimento dos bebés. A partir desta idade, o leite materno (ou fórmula) já não é suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais, e é necessário começar a oferecer outros alimentos de forma gradual e adequada.


Neste artigo, explicamos quantas refeições um bebé deve fazer em cada fase da introdução alimentar, que tipos de refeições oferecer, e como garantir uma alimentação equilibrada, com base nas recomendações mais recentes da OMS e da ESPGHAN.


1. Quando iniciar a alimentação complementar?


A alimentação complementar deve começar por volta dos 6 meses de idade, quando o bebé demonstra os chamados sinais de prontidão, como:


* Sustentar bem a cabeça e o tronco;

* Sentar-se com apoio;

* Levar objetos à boca e demonstrar interesse pelos alimentos;

* Perda do reflexo de protrusão da língua (quando empurra a comida para fora da boca).



2. O papel do leite materno ou fórmula

Mesmo após o início da alimentação complementar, o leite materno continua a ser a principal fonte de nutrição até ao primeiro ano de vida. A OMS recomenda que a amamentação continue em livre demanda até, pelo menos, os 2 anos, juntamente com alimentos complementares adequados. A fórmula infantil segue o mesmo princípio, quando o bebé não é amamentado.

3. Quantas refeições por dia deve fazer um bebé?

A frequência das refeições varia com a idade e o apetite do bebé. O mais importante é respeitar os seus sinais de fome e saciedade, seguindo o princípio da alimentação responsiva.


Dos 6 aos 8 meses


Número de refeições principais: 2 a 3 por dia (começar com 1 e evoluir)

Lanches opcionais: 0 a 1, dependendo do apetite do bebé

Leite materno/fórmula: em livre demanda


Nesta fase inicial, o estômago do bebé ainda é muito pequeno. As porções devem ser reduzidas, aumentando gradualmente. A prioridade é a exploração de sabores, texturas e rotinas alimentares.


No plano introdução alimentar da app tem acesso uma ferramenta de tracking que permite registar os alimentos introduzidos ao bebé.



Dos 9 aos 11 meses


Refeições principais: 3 a 4 por dia

Lanches saudáveis: até 1 a 2 por dia

Leite materno/fórmula: continua a ser importante e pode ser oferecido entre as refeições


A partir dos 9 meses, a alimentação complementar começa a contribuir com até 50% das necessidades energéticas diárias. A consistência dos alimentos deve ser progressivamente ajustada, incluindo mais pedaços e texturas sólidas.


Evolução das texturas na comida do bebé


Dos 12 aos 24 meses

Refeições principais: 3 por dia

Lanches saudáveis: 2 a 3 por dia

Leite materno: pode continuar a ser oferecido (recomendado pela OMS até aos 2 anos ou mais)


A alimentação sólida deve cobrir cerca de ⅔ das necessidades energéticas diárias. O bebé já pode comer a maioria dos alimentos da família, com pequenas adaptações.



4. Que refeições oferecer ao longo do dia?


Não existe um calendário definido para as refeições a serem introduzidas. Tudo vai depender da rotina da família. Para algumas famílias o melhor é introduzir o almoço e o lanche, porque o bebé entra para a creche. Outras preferem oferecer o pequeno-almoço e almoço, para garantir que, numa fase inicial, o bebé faz uma refeição em casa. 

Mas deixo aqui um plano alimentar típico para cada fase, para ter como referência:


6-8 meses (fase inicial)

Pequeno-almoço: Leite materno/fórmula

Meio da manhã: Fruta esmagada ou em pedaços (BLW), ou papa de fruta simples

Almoço: Puré/sopa com legumes e proteína animal (ex. carne branca ou peixe)

Lanche (opcional): Papa de fruta ou leite materno

Jantar: Puré de legumes com um tubérculo e proteina

Ceia: Leite materno


9-12 meses


Pequeno-almoço: Papa de cereais com fruta (pode conter leite materno ou fórmula)

Meio da manhã: Fruta em pedaços ou panqueca simples

Almoço: Sopa + prato principal com vegetais e proteína (carne, peixe, leguminosas)

Lanche: Panquecas, fruta, papa com aveia ou iogurte natural

Jantar: Sopa + prato principal leve com vegetais e cereais

Ceia: Leite materno


A partir dos 12 meses

Pequeno-almoço: Ovo mexido, pão com queijo fresco, fruta

Meio da manhã: Fruta ou iogurte

Almoço: Sopa + prato com arroz ou massa, vegetais e proteína

Lanche: Papa de aveia, panquecas, pão com húmus, fruta

Jantar: Sopa + prato leve

Ceia (opcional): Leite materno ou iogurte



5. A importância da alimentação responsiva


Tanto a OMS como a ESPGHAN reforçam a importância de uma abordagem responsiva: alimentar o bebé quando mostra sinais de fome e parar quando indica saciedade.


Alguns sinais de fome incluem:

  • Abrir a boca quando vê comida

  • Tentar alcançar alimentos

  • Agitação ou irritação ao atrasar a refeição


Sinais de saciedade:

  • Virar a cabeça

  • Fechar a boca

  • Brincar com a comida em vez de comer


Forçar a alimentação ou insistir quando o bebé não quer comer pode prejudicar a sua relação com a comida.



6. Evolução das texturas

A progressão das texturas é essencial para o desenvolvimento motor oral e prevenção de dificuldades alimentares:


6 meses: Purés ou alimentos amassados

7-8 meses: Texturas mais espessas, alimentos desfeitos com o garfo

8-9 meses: Pequenos pedaços e alimentos para comer com a mão (finger foods)

A partir dos 12 meses: Texturas semelhantes às da família, com adaptações


7. Dicas finais


Mantenha a oferta de frutas e vegetais em diferentes formas (em puré, inteiros, assados, etc.)

Evite açúcar, sal e alimentos processados

Ofereça água entre as refeições

Estimule a autonomia do bebé à mesa, sempre com supervisão

Seja paciente e consistente — a aprendizagem alimentar é um processo




____________________________

Fontes e Referências

  1. World Health Organization (WHO)

  2. Pan American Health Organization (PAHO) / OMS

  3. ESPGHAN – European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition

  4. FAO & WHO

  5. UNICEF e OMS (2021)


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