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Carolina
Por Joana Caçoeiro, consultora de amamentação, terapeuta da fala no Hospital Dona Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa
O nome Terapia da Fala é redutor para a quantidade de áreas que nós, os Terapeutas da Fala, estamos inseridos. De um modo geral, e de acordo com o Dicionário Terminológico de Terapia da Fala, 2020 da SPTF, “o Terapeuta da Fala presta cuidados preventivos e de reabilitação/reeducação de forma autónoma e/ou integrado em equipas multidisciplinares, em contexto domiciliário e/ou institucional em todas as idades”. No que respeita à Neonatologia intervém na alimentação e comunicação do recém-nascido e em Pediatria atua no âmbito da “prevenção, diagnóstico e intervenção do processo normal da mobilidade orofacial para a fala, mastigação e deglutição, nas perturbações dos sons da fala, nos atrasos e perturbações da linguagem, nas perturbações da leitura, da escrita e do cálculo, e também em patologias com sequelas da comunicação, deglutição, surdez, autismo e multideficiência”.
Apesar de sermos Terapeutas da Fala, o Desenvolvimento Alimentar faz parte do nosso currículo e por conseguinte da nossa intervenção intervém. Somos o profissional de saúde (inserido numa grande equipa multidisciplinar) que, após uma avaliação cuidada, intervém directa ou indirectamente (dando orientações e estratégias aos cuidadores) por forma a adequar as competências orais no que concerne à alimentação, proporcionando momentos positivos e prazerosos em redor da refeição e de tudo o que ela representa. Este é o pensamento central de todo o processo de intervenção terapêutica: Providenciar os estímulos exactos e disponibilizar as experiências necessárias para o correto desenvolvimento da função oral e consequentemente o progresso no desenvolvimento alimentar do bebé/criança.
Assim, o Terapeuta da Fala é o profissional habilitado não só para a atuação nas alterações/dificuldades/perturbações de base sensorial, motora e/ou comportamental da sucção, mastigação, deglutição mas também na capacidade de aceitação da diversificação alimentar adequada à faixa etária.
Como saber se deve procurar ajuda de um terapeuta da fala? Segundo a Joana Caçoeiro esses são os sinais durante a alimentação complementar que deve estar atenta:
Desinteresse total na refeição ou falta de apetite constante
Perda de peso significativa, dor ou incômodo à refeição.
Engasgamento e tosse constante durante e/ou após a refeição.
Ansiedade, fuga, medo ou pânico antecedente à refeição
Recusa de alimentos sólidos depois dos 10 meses.
Extrema dificuldade em sujar as mãos e boca.
Recusa por determinada consistência, cor, temperatura ou sabor.
Dificuldade nas tarefas de higiene (lavar os dentes, cortar o cabelo, as unhas).
Recusa ao toque em areia, relva, em colocar creme corporal.
Caso ocorram, procurar ajuda especializada o mais precocemente possível!
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