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Mini-guia para levar à consulta de introdução alimentar
Mini-guia para levar à consulta de introdução alimentar

por 

Carolina

Mini-guia para levar à consulta de introdução alimentar
Mini-guia com checklist para levar à consulta de introdução alimentar, baseado nas recomendações da OMS 2023, ESPGHAN, NHS e Ministério da Saúde Brasileiro.
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A introdução alimentar é um momento de grande importância no desenvolvimento do bebé e vai desde os 6 até aos 24 meses. E quando o assunto é a consulta de introdução alimentar, nem tudo o que se ouve está alinhado com a evidência mais recente. Este mini-guia em formato checklist foi pensado para pais e mães levarem ao centro de saúde ou consultório pediátrico e sustentarem decisões com ciência: OMS (2023), ESPGHAN, NHS Start for Life e Guia alimentar para crianças brasileiras menores de dois anos.. Cada ponto inclui a fonte e a página para facilitar a discussão com o/a profissional, desde quando começar, como progredir na textura, número de refeições, introdução de alergénicos e por que evitar ultraprocessados. Imprime, leva contigo e usa como referência rápida.

1) Amamentação exclusiva

  • Recomenda-se amamentação exclusiva até aos 6 meses (sem água, chás, sumos ou outros leites/alimentos, salvo suplementação médica) (referência 1, p. 35; 5, p. 2).

  • Após os 6 meses, iniciar alimentação complementar mantendo a amamentação até, pelo menos, aos 2 anos ou mais, conforme desejado (1, p. 35).


2) Quando começar a introduzir

  • Iniciar aos 6 meses (≈180 dias) (1, p. 35).

  • ESPGHAN admite início entre 4–6 meses se houver sinais de prontidão (nunca antes das 17 semanas) (2, p. 119).

  • Sinais práticos de prontidão (úteis para discutir com o/a profissional): senta-se com cabeça/ tronco estáveis; coordena mão-olho-boca para levar comida à boca; consegue engolir (não expulsa a comida com a língua) (9).


3) Como fazer a introdução (passo a passo)

  • Priorizar ferro desde o início: oferecer alimentos de origem animal (carne, peixe, ovos) diariamentefrutas e hortícolas diariamenteleguminosas/nozes/sementes com frequência, sobretudo quando a oferta de alimentos de origem animal é limitada (1, p. 39–40; 1, p. 12).

  • Progressão de texturas: aos 6 meses começar com purés espessos/ amassados e semissólidospor volta dos 8 meses, introduzir finger foodspor volta dos 12 meses, a criança deve conseguir comer a comida da família, de forma segura (8).

  • Formas seguras para leguminosas/nozes/sementes: moídos, em pasta fina ou bem triturados, para reduzir risco de asfixia (1, p. 12; 1, p. 39).

  • Alimentação responsiva (seguir sinais de fome/saciedade; encorajar sem forçar; ambiente calmo; permitir auto-alimentação adequada à idade) (1, p. 58–59).


4) Alimentos permitidos desde os 6 meses (exemplos úteis)

  • Proteína/ferro: carne, peixe, ovos, vísceras (em pequenas quantidades), leguminosas (feijão, grão, lentilhas) (1, p. 39–40; 1, p. 12).

  • Frutas e hortícolas: oferecer todos os dias (1, p. 12; 1, p. 39).

  • Cereais/tubérculos: preferir integrais/menos refinados (1, p. 12; 1, p. 39).

  • Comida da família desde o início, com temperos naturais e sal mínimo (5, p. 38).

  • Água: iniciada a alimentação complementar (qualquer alimento não leite), oferecer água entre as refeições (5, p. 55).


5) Alimentos/ bebidas a evitar (e porquê)

  • Não adicionar sal nem açúcar aos alimentos do bebé (2, p. 124).

  • Evitar alimentos e bebidas ricos em açúcares livres, sal, gorduras saturadas/transbebidas açucaradas e produtos ultraprocessados (1, p. 47; 1, p. 13).

  • Leite de vaca como bebida principalnão antes dos 12 meses (pode usar pequenas quantidades em preparações) (3; 1, p. 32–34).

  • Melnão antes dos 12 meses (risco de botulismo infantil) (3).

  • Risco de engasgamento: evitar frutos secos inteirosuvas inteiras, alimentos firmes e redondos; aprender sobre formas e texturas seguras (3).


6) Quantidades (por porção inicial)

  • Começar com pequenas quantidades; por exemplo, ≈1 colher de sobremesa de um alimento de cada grupo, aumentando conforme aceitação e sinais de fome/saciedade (5, p. 48).

  • As diretrizes atuais não definem gramas universais; a ênfase está na densidade de nutrientes (ferro/zinco/ácidos gordos essenciais) e variedade (1, p. 39–46).


7) Número de refeições por dia

  • 6–8 meses2–3 refeições/dia.

  • 9–11 meses e 12–24 meses3–4 refeições/dia.

  • 12–24 meses: acrescentar 1–2 lanches nutritivos, se necessário (8).


8) Introdução de alergénicos (ovo, amendoim, etc.)

  • Podem ser introduzidos quando a alimentação complementar começa, em qualquer momento após os 4 meses(não há benefício em atrasar; nunca antes dos 4 meses) (2, p. 119).

  • Atrasar amendoim/ovo para além de 6–12 meses pode aumentar o risco; uma vez tolerados, manter na dieta com exposição regular (4).

  • Evidência de prevenção:

    • LEAP: introdução de amendoim entre 4–11 meses em bebés de alto risco levou a redução ~80% da alergia aos 5 anos; ingestão alvo ≈ 6 g/semana de proteína de amendoim (6).

    • EAT: introdução precoce (≈3–6 m) de vários alergénicos reduziu alergia a amendoim e ovo em análise por protocolo; alvo ≈ 2 g/semana de proteína de amendoim/ovo (7).

  • Prática segura: introduzir um alergénico de cada vez, em pequena quantidade e forma segura (ex.: manteiga de amendoim diluída/pasta lisaovo bem cozinhado), observando 2–3 dias (4; 1, p. 12; 1, p. 39).


9) Porquê não oferecer ultraprocessados a bebés

  • A OMS descreve os “alimentos pouco saudáveis” (muitas vezes ultraprocessados) como ricos em açúcares livres, sal e gorduras e pobres em nutrientesdeslocam alimentos adequados e associam-se a aumento IMC/obesidadecárie e pior qualidade da dietaRecomendaçãonão consumirnão oferecer adoçantes (1, p. 47–50; 1, p. 13).

  • Guia brasileiro reforça: nos 2 primeiros anosnão adoçar bebidas/alimentos e evitar ultraprocessados (5, p. 38).


Referências (com links)

  1. World Health Organization. WHO Guideline for complementary feeding of infants and young children 6–23 months of age (2023). (PDF)
    https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/373358/9789240081864-eng.pdf

  2. ESPGHAN Committee on Nutrition (Fewtrell M. et al.). Complementary Feeding: A Position Paper. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2017;64(1):119–132. (PDF)
    https://www.espghan.org/dam/jcr%3A3d960daa-e2f3-499f-9df9-2da682976cec/2017%20Complementary_Feeding__A_Position_Paper_by_the.21.pdf

  3. NHS Start for Life. Foods and drinks to avoid for babies.
    https://www.nhs.uk/baby/weaning-and-feeding/babys-first-solid-foods/

  4. NHS Start for Life. Food allergies — introducing foods that could trigger an allergic reaction.
    https://www.nhs.uk/conditions/baby/weaning-and-feeding/solid-foods-safety-and-allergies/

  5. Ministério da Saúde (Brasil). Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos — versão resumida(2021). (PDF)
    https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf

  6. Du Toit G, et al. Randomized Trial of Peanut Consumption in Infants at Risk for Peanut Allergy (LEAP). N Engl J Med. 2015.
    https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1414850

  7. Perkin MR, et al. Randomized Trial of Introduction of Allergenic Foods in Breast-Fed Infants (EAT). N Engl J Med. 2016.
    https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1514210

  8. World Health Organization — Complementary feeding (topic page). (frequência das refeições; progressão de texturas)
    https://www.who.int/health-topics/infant-and-young-child-feeding#tab=tab_2

  9. NHS Start for Life. How to start weaning your baby (sinais de prontidão).
    https://www.nhs.uk/conditions/baby/weaning-and-feeding/solid-foods-when-to-start/


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