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por
Carolina
Quem disse que a comida do bebé não pode ter sabor?
Se se lembrasse dos seus primeiros anos de vida, provavelmente não teria boas recordações da comida. As papas eram todas feitas com vegetais cozidos em água, trituradas e sem qualquer sabor.
Não poder adicionar sal às papas e sopas dos bebés não quer dizer que a comida não possa ter sabor! Aliás, cozinhar para bebés é uma ótima forma de aprendermos a temperar a comida com temperos alternativos. A verdade é que com a exceção do sal e temperos processados, podemos temperar a comida dos bebés com quase todo o tipo de temperos!
Durante os primeiros dois anos de vida, o bebé vai estar a desenvolver o seu paladar. É importante expor o bebé não só a uma variedade grande de alimentos, como a sabores diferentes. Os temperos permitem expandir o paladar do bebé e torná-lo mais aberto a experimentar sabores diferentes mais para a frente. Estudos mostram que as crianças que experimentam uma variedade grande de sabores quando são bebés têm maior probabilidade de aceitar novos alimentos mais tarde.
Bebés e crianças estão predispostos a serem neofóbicos e rejeitar novos alimentos. Com exceção de alimentos doces e salgados, a aceitação de novos alimentos não ocorre instantaneamente. No entanto, quanto mais oportunidades de consumir e familiarizarem-se com novos alimentos eles tiverem, mais provável é comerem e gostarem de novos alimentos.
Ao introduzir sabores diversificados e ricos desde o início, você ajuda seu bebé a estabelecer hábitos alimentares saudáveis que continuarão bem além da infância.
Também é importante não abusar nos temperos, pelo menos no início. O bebé está a conhecer os sabores dos alimentos. Se a comida estiver demasiado temperada, o sabor dos alimentos pode se perder.
Mas com tantos temperos frescos e secos disponíveis, como saber quais usar? A resposta é: quase todos, desde que sejam naturais! Deixamos em baixo uma lista dos permitidos e proibidos. E lembre-se: Pode começar a adicionar temperos à comida do bebé logo a partir dos 6 meses!
Uma nota sobre o sésamo: O sésamo é atualmente considerado um alérgeno alimentar e pode sim causar reação alérgica. Como aparece no site da AAAAIP: semente de sésamo é um alergénico alimentar mais tradicional de crescente preocupação e pode estar contido em misturas de especiarias. Uma reação pode ser atribuída a uma verdadeira alergia alimentar e pode ser fatal. Para pacientes sabidamente alérgicos ao sésamo, deve-se ter cuidado ao evitar temperos com sésamo como ingrediente. A FDA está a avançar em um novo esforço para considerar a rotulagem do sésamo, em comparação com outros alérgenos alimentares importantes.
Sal (até aos 12 meses)
Cubos e caldos para temperar a comida
Soja (até aos 12 meses e depois optar por molhos com baixo teor de sal)*
Ketchup
Maionese
Molhos picantes
Molhos prontos
*Uma nota sobre o molho de soja: Os molhos de soja variam muito na sua composição por isso é preciso ter muito cuidado na hora de comprar e ler sempre os rótulos.
Segundo a American Academy of Allergy, Asthma & Immunology a alergia a especiarias é muito rara e o que normalmente acontece é reação de contacto (vermelhidão à volta da boca por exemplo).
Mas em teoria qualquer alimento pode causa alergia alimentar, por isso como com tudo, comece sempre com uma quantidade pequena (uma pitada) e vá aumentando gradualmente. Embora extremamente raro, anafilaxia foi relatada com algumas especiarias.
Essas reações são consistentes com alergia verdadeira. Relatos de casos descreveram esses tipos de reações com orégano, tomilho, coentro, caroço de cominho, cominho e pimenta caiena. Também houve relatos raros de especiarias sendo adulteradas com amendoim como enchimento, levando a recalls anteriores de cominho pela FDA, embora nenhuma reação em pacientes alérgicos a amendoim tenha sido relatada.
Com as especiarias, gengibre e cúrcuma comece por usar pequenas quantidades no início para evitar problemas de estômago. Use sempre especiarias em pó em vez de especiarias inteiras para evitar o risco de asfixia.
Cebola
Alho
Curcuma (açafrão-da-índia)*
Gengibre
Alecrim
Alfazema
Cebolinho
Coentros
Endro
Funcho
Hortelã**
Louro
Manjericão**
Manjerona**
Orégão**
Poêjo
Salsa
Salva**
Spring onions (cebolete)
Tomilho**
**A hortelã (Mentha piperita) , orégano (Origanum vulgare), tomilho (Thymus vulgaris), manjericão (Ocimum basilicum), manjerona (Origanum majorana), salva (Salvia officinalis) e lavanda (Lavandula officinalis), pertencem todas à família Lamiaceae (Labiatae). Embora rara, a reação à menta não é desconhecida. Se o bebé apresentar reação a qualquer uma destas ervas, é melhor evitar todas as ervas da mesma família.
Açafrão
Anis estrelado
Canela
Cardamomo
Coentros
Cominhos
Cravinho
Curcuma em pó (açafrão-da-índia)
Endro
Estragão
Funcho
Gengibre
Louro
Noz moscada
Páprica
Páprica defumada
Pimentão doce (colorau)
Todas as ervas aromáticas secas
Não há uma idade para começar a introduzir pimentas e caril. Na verdade, vai depender muito da dieta da família, e especialmente da mãe enquanto estava grávida e a amamentar. Pode esperar pelos 12 meses, ou mais próximo dos 12 meses, para começar a introduzir. E comece sempre com uma quantidade bem pequena e evolua gradualmente. Cá em casa, sempre comemos comida picante e fazemos caril muitas vezes. Comecei a introduzir aos poucos o caril e o picante ainda antes dos 12 meses e aos 2 anos a minha filha já come comida picante (em moderação, obviamente) e adora.
DICA: Experimente adicionar uma pitada de caril em pó à papa de lentilhas do bebé ou adicionar uma pitada de gengibre e canela em pó às papas de fruta.
Fontes:
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Morada
Ruas da maternidade,
hospital da oliveira,
Lisboa 4900-120