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por
Carolina
Neste artigo partilhamos uma lista de bebidas vegetais apropriadas para bebés. São também boas opções para toda a família.
As bebidas vegetais podem ser usadas desde os 6 meses em receitas como panquecas, queques, papas. Mas nunca como bebida ou substituto do leite materno ou artificial antes dos 12 meses.
Antes dos 12 meses, não podemos oferecer bebida vegetal como bebida.
Mas as bebidas vegetais podem ser usada em receitas como papas, desde que sejam bebidas simples sem aditivos.
Não. As bebidas vegetais são 90-95% de água e por isso pode muito bem fazer as papas com água.
Uma dica é usar água para cozer os cereais e depois juntar uma colher de sopa de manteiga de amêndoas ou caju antes de triturar.
Todas as marcas têm produtos com açúcar e muitas têm bebidas misturadas com arroz (um exemplo é a bebida de amêndoas do Continente Bio). Por isso é importante ler rótulos sempre os rótulos.
As bebidas vegetais disponíveis variam muito na sua composição. O que procurar numa bebida vegetal, vai depender do uso que vai dar à bebida e da idade do bebé. Isto é o que deve ter em atenção:
A bebida não pode ter açúcar ou maltodextrina ou sumo concentrado de fruta (por exemplo: uva ou maçã)
A bebida não pode ser bebida de arroz, nem conter arroz na sua composição para crianças com menos de 5 anos (fonte: ESPGHAN, NHS)
Se o bebé tiver menos de 12 meses a bebida não deve ter sal nem nenhum outro aditivo. Deve ser apenas água e outro ingrediente.
Para bebés com mais de 1 ano, a bebida já pode conter sal e pode escolher também bebidas enriquecidas com cálcio.
De acordo com a Academia Americana de Pediatria, a bebida de soja enriquecida com cálcio é a única bebida vegetal que se aproxima do leite de vaca, e deve ser a escolha para criança que não consomem leite e derivados.
Da cima/esquerda para a direita: Bebida de soja bio da Provamel (à venda no Celeiro e mercearias bio), bebida de soja bio da Isola Bio (à venda no Celeiro e mercearias bio), bebida de soja bio da Joya (à venda no Continente e Auchan), bebida de aveia da Vida Celeiro, bebida de amêndoa Rude Health (à venda no Continente) e bebida de soja bio Auchan .
Estas bebidas são feitas apenas com água e outro ingrediente (amêndoa, aveia ou soja). São as únicas opções no mercado atualmente (e que eu tenha conhecimento claro), que não contêm nenhum aditivo.
Atenção que a soja e a amêndoa são alergénicos alimentares e por isso devem ser introduzidos separadamente e com os cuidados habituais.
Infelizmente, na União Europeia, as bebidas vegetais biológicas não podem ser enriquecidas com cálcio (ou outras vitaminas e minerais) devido às regras específicas do regulamento da agricultura biológica.
O Regulamento (UE) 2018/848 sobre produção biológica proíbe a adição de micronutrientes (como cálcio, ferro, zinco, vitamina B12, etc.) em produtos biológicos, exceto em casos específicos.
Nas bebidas vegetais não biológicas (como as de soja, aveia ou amêndoa), é comum encontrar fortificação com carbonato de cálcio ou fosfato tricálcico. Mas nas versões biológicas, mesmo que se use uma fonte natural como algas calcárias (ex: Lithothamnium calcareum), a adição não é permitida se for feita com o objetivo de fortificar.
Da esquerda para a direita: Bebida de soja di Continente Bio, bebida de soja sem açúcar da Vive Soy, bebida de soja bio do Pingo Doce GoBio, bebida de soja Porsi Bio do Intermarché e bebida de soja sem açúcar da Alpro.
Muitos das bebidas vegetais têm aditivos que não fazem necessariamente mal. São aditivos para ajudar na consistência por exemplo. Deixo aqui alguns exemplos (Fonte: ASAE)
E 418 — Goma gelana; polissacárido complexo cujos principais componentes são a glucose, a ramnose e o ácido glucurónico, produzido pela bactéria Pseudomonas elodea ao fermentar hidratos de carbono; utilizada como agente espessante, gelificante e estabilizador; não se conhecem efeitos adversos
E 466 — Carboximetilcelulose e o seu sal de sódio; obtida a partir da celulose, é utilizada como espessante, estabilizador, gelificante, modificador de textura; não tem efeitos adversos.
E 460 — Celulose: a) microcristalina; b) em pó; preparada a partir das paredes celulares das plantas, na forma cristalina por fragmentação química, que origina cristais microscópicos, e em pó por desintegração mecânica seguida de secagem; é usada como fonte de fibra, para aumentar o volume e a capacidade de hidratação de alimentos, como modificadora da textura, evitando a compactação excessiva, como estabilizadora de emulsões e do calor, dispersante, etc.; não tem efeitos adversos, considerando-se, pelo contrário, ser vantajosa contra o desenvolvimento de doenças do aparelho digestivo e circulatório.
E 340 — Fosfatos de potássio: a) monopotássico; b) dipotássico; c) tripotássico; muito semelhantes aos E 339 (E 339 — Fosfatos de sódio; não têm efeitos adversos).
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