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por
Carolina
No artigo de hoje partilhamos uma lista de aditivos com possível efeito nocivo e, por isso, devem ser evitados na alimentação do bebé.
Infelizmente, temos visto uma crescente industrialização da alimentação de bebés nos primeiros anos de vida. Oferecemos cada vez mais produtos altamente processados e começamos muito cedo. A busca por conveniência combinada com um marketing poderoso e muito apelativo da indústria de alimentos para bebés tornou isto possível.
Mas a verdade é que muitos dos produtos que estão no corredor da alimentação infantil nos supermercados e que são vendidos como "alimentos para bebés" têm aditivos alimentares.
Aprenda a ler rótulos alimentares e a fazer escolhas acertadas.
Os aditivos alimentares são substâncias adicionadas intencionalmente aos alimentos como forma de melhorar o sabor, cor, textura e conservar/aumentar o prazo de validade.
A quantidade de aditivos adicionada aos alimentos é regulada por entidades de segurança alimentar competentes. Além disso, os aditivos são classificados como seguros ou não seguros.
Um comité de especialistas da OMS e da FAO analisou as evidências científicas mais recentes acerca da segurança e toxicidade dos vários aditivos alimentares e, consoante as conclusões, e definiu essa classificação: os aditivos que não demonstraram efeitos adversos foram classificados como seguros, e os restantes como não seguros.
Posteriormente, definiram a quantidade de Ingestão Diária Aceitável (IDA), que é calculada com base no peso. Esta IDA está descrita no Codex Alimentarius e é 100 vezes menor do que a quantidade considerada segura pelos vários estudos científicos analisados, contudo estes estudos apresentam várias limitações por serem maioritariamente realizados em animais ou in vitro.
É importante destacar que em humanos existe sempre o fator de variabilidade individual e os alimentos não são consumidos de forma isolada, mas sim dentro de um padrão alimentar complexo. Desta forma, este texto é escrito com base no princípio da precaução.
Apesar de existir um grande cuidado na regulamentação destes aditivos alimentares, temos de ter especial atenção quando falamos de bebés e crianças, uma vez que esta faixa etária é mais suscetível ao efeito tóxico de alguns aditivos pelo seu baixo peso e imaturidade digestiva.
Além disso, é importante ter em conta o efeito cumulativo dos vários aditivos presentes em diferentes produtos alimentares ao longo do dia.
Há estudos que demonstram que o consumo excessivo de aditivos alimentares tem efeitos metabólicos negativos (desregulam o normal funcionamento do pâncreas e metabolismo dos açúcares), alteram a perceção do sabor dos alimentos, desregulam a microbiota intestinal (bactérias que residem no intestino) e aumentam o risco de desenvolver doenças cardiometabólicas.
Existem também estudos observacionais que demonstraram possíveis correlações entre a ingestão de adoçantes artificiais e o surgimento precoce da primeira menstruação nas meninas. Mueller, N. T., et al. (2015) Outro estudo demonstrou que a ingestão de alguns aditivos como glutamato monossódico, aspartame e nitritos pareciam desencadear dores de cabeça em crianças, principalmente através de efeito cumulativo e não pela ingestão isolada. Taheri S. (2017)
Fontes:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28298151/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9060765/
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