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Contem alergénicos
Do ponto de vista nutricional, a sardinha dos alimentos mais completos! A sua composição nutricional varia ao longo do ano, bem como entre espécies, apresentando um teor de gordura mais elevado nos meses de setembro e outubro. Por se tratar de um peixe gordo, destaca-se a elevada presença de ácidos gordos ómega-3, incluindo DHA, que contribuem para um melhor desenvolvimento cognitivo nas crianças e para a prevenção de doença cardiovascular nos adultos. A deficiência em ómega-3 aumenta o risco de doenças cardíacas, alterações neurológicas, declínio cognitivo, dificuldades de aprendizagem, entre outras.
Também é rica em proteínas de elevado valor biológico, tendo um teor de colesterol relativamente baixo. Pode ainda destacar-se o seu teor de vitamina D, um nutriente fundamental para o desenvolvimento de ossos saudáveis em bebés e crianças, e vitamina B12, bem como o de zinco, ferro. As espinhas também são fonte de cálcio, mas isto não se aplica a bebés, uma vez que não podem consumir as espinhas.
Como a sardinha não é uma espécie predadora e tem tamanho pequeno, tem níveis mais baixos de metilmercúrio, quando comparadas com outras espécies.
Todas estas características fazem da sardinha um alimento altamente nutritivo para os bebés, quando incluídas numa dieta diversificada.
Apesar de todas as vantagens do consumo de sardinhas, estas não são normalmente incluídas na lista de alimentos a oferecer. Precisamente porque é um peixe com uma quantidade elevada de espinhas.
Mas atualmente já encontramos filetes de sardinha em lata sem pele e sem espinhas que podem muito bem ser uma opção para ter sempre na despensa, quer pela praticidade, quer pelos benefícios de consumir pescado.
Quando escolher uma sardinha em lata, opte sempre por sardinha sem pele e sem espinhas, em azeite, e escolha opções com menor teor de sal. Descarte sempre o azeite da lata, e passe os filetes em água corrente, uma vez que isto ajuda a retirar parte do sal.
Estas são as melhores opções de sardinhas à venda:
As sardinhas da Minerva e do Continente Seleção têm 0,5g de sal, enquanto que a da Manná tem 0,76g.
Idade
Sardinhas podem ser oferecidas a partir dos 6 meses. Certifique-se sempre que o seu bebé tem os sinais de prontidão antes de iniciar a introdução da alimentação complementar.
Como as sardinhas têm maior teor de gordura (dependendo da época do ano), pode ser mais difícil de digerir devido a imaturidade gastrointestinal dos bebés mais pequeninos. Recomendamos por isso começar por peixes mais magros e de seguida experimentar os mais ricos em gordura como a sardinha e a cavala, por exemplo.
Pode causar alergia?
Sim. O peixe é um dos alimentos que mais desencadeia reações alérgicas. As alergias a peixes podem aparecer cedo na infância e presume-se que menos de 0,1 por cento de todas as crianças na Europa são alérgicas a peixe (fonte: ECARF).
Embora as alergias alimentares ao leite de vaca ou ovos tendem a diminuir com o tempo, estudos sugerem que a alergia a peixes tendem a permanecer durante toda a vida.
Recomenda-se que a primeira oferta seja feita com uma pequena quantidade (10-15g), num ambiente controlado, idealmente em casa, no período da manhã para que possa observar qualquer reação adversa que possa surgir. É importante garantir que não é oferecido mais nenhum alergénico no mesmo dia, para conseguir associar à sardinha, algum sintoma que possa aparecer. Em caso de reação alérgica, não continue a oferecer a sardinha e consulte o profissional de saúde que acompanha o seu bebé.
Representa risco de engasgo?
Tal como com outros peixes, a carne do peixe não representa risco de engasgamento, mas as espinhas sim. Por isso, escolha sempre opções de sardinha em conserva sem pele e sem espinhas.
Como oferecer?
6 aos 9 meses:
Como as sardinhas em conserva contém sal, pode optar por esperar até aos 12 meses. Caso queira oferecer, escolha uma conserva com menor de teor de sal (como as da Minerva ou Continente Seleção) e lave os filetes em água corrente antes de servir.
Se fizer BLW: pode oferecer um filete inteiro para o bebé agarrar com a mão, ou esmagar e oferecer na colher, para o bebé alimentar-se sozinho. Adoro misturar a sardinha esmagada a um puré de pimento vermelho.
Se fizer introdução convencional: esmague o filete de sardinha e misture a um puré. Não é necessário triturar a sardinha.
Quando o bebé começar a fazer o movimento de pinça fina, pode começar a oferecer o filete de sardinha sem espinhas em pedaços menores para o bebé agarrar com a ponta dos dedos.
Isto é válido também para quem faz uma introdução alimentar mais convencional, uma vez que queremos que o bebé já esteja a comer alimentos em pedaços, para treinar a mastigação e fortalecer a mandíbula.
Nesta fase já pode introduzir receitas mais elaboradas, como almôndegas de sardinha ou bolonhesa de sardinha.
Continue a oferecer a sardinha da mesma forma que fazia até aqui. Sardinhas frescas assadas, não são seguras para bebés e crianças pequenas por causa das espinhas.
Comida de bebé
Morada
Ruas da maternidade,
hospital da oliveira,
Lisboa 4900-120