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Contem alergénicos
O salmão é um peixe de água salgada. A grande maioria vive a sua fase adulta nos oceanos, mas procura a água doce dos rios para a desova. É um peixe que habitualmente vive no hemisfério norte, no entanto, a sua produção em aquacultura ocorre um pouco por todo o mundo. A sua importância prende-se com o seu perfil nutricional rico e sabor agradável. Em comparação com outros peixes, o salmão tende a ter um baixo teor de mercúrio.
O salmão destaca-se pelo seu elevado conteúdo de ácidos gordos ómega-3 (EPA e DHA), essenciais para o desenvolvimento do cérebro e para o sistema cardiovascular. Além disso, é rico em proteínas, vitaminas do complexo B, como B6, B9 (folato) e B12, e até vitamina D (papel na construção óssea e que é normalmente deficiente em bebés), potássio e selénio.
Novas recomendações de consumo de pescado
De acordo com as recomendações mais recentes da DGS ("Recomendações para o consumo de pescado" de Maio de 2023), o salmão é uma das espécies com menores níveis de mercúrio e por isso é uma ótima opção na alimentação do bebé.
Segundo as mesmas recomendações, o consumo de pescado (peixe, moluscos e crustáceos) deve ser limitado a 3 a 4 vezes por semana. Os peixes com maiores níveis de mercúrio devem ser evitados totalmente por bebés e crianças até aos 10 anos, mulheres grávidas e a amamentar.
Salmão selvagem ou de aquacultura?
O salmão tornou-se um peixe muito popular a nível mundial e com a intensificação da criação de salmão, nem todo o salmão que encontramos à venda é igual.
Um estudo recente mostra que a alimentação do salmão de aquacultura do Norte da Europa sofreu grandes alterações ao longo dos anos, e que atualmente a base da alimentação é a proteína de soja.
Embora não existam estudos que comprovem que o salmão de aquacultura tenha quantidades menores de ômega 3, também é verdade que enquanto consumidores é difícil comprovar a qualidade da aquacultura de um salmão específico à venda.
Por isso, se conseguir, dê preferência ao salmão selvagem e do Alasca ou Pacífico. Isto por que o salmão do mar Báltico tem níveis elevados de dioxinas, que são altamente prejudiciais para a saúde humana.
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Idade
O salmão pode ser oferecidos a partir dos 6 meses. Certifique-se sempre que o seu bebé tem os sinais de prontidão antes de iniciar a introdução da alimentação complementar.
Nota: Por se tratar de um peixe gordo, pode ser mais difícil de digerir devido a imaturidade gastrointestinal dos bebés mais pequeninos. Para alguns bebés, pode ser melhor começar por peixes mais magros e só depois experimentar os mais ricos em gordura.
Pode causar alergia?
Sim. O peixe é um dos alimentos que mais desencadeia reações alérgicas. As alergias a peixes podem aparecer cedo na infância. Presume-se que menos de 0,1 por cento de todas as crianças na Europa são alérgicas a peixe (fonte: ECARF).
Embora as alergias alimentares ao leite de vaca ou ovos tendem a diminuir com o tempo, estudos sugerem que a alergia a peixes tendem a permanecer durante toda a vida.
Representa risco de engasgo?
Tal como com outros peixes, a carne do peixe não representa risco de engasgamento, mas as espinhas sim.
Como oferecer?
Os cortes mencionados neste artigo são sugestões. Cada bebé desenvolve ao seu tempo e é muito importante observar o seu bebé e ajustar o corte de acordo com o desenvolvimento do seu bebé.
Os alimentos crus ou mal cozinhados devem ser evitados até aos 5 anos de idade, uma vez que até esta idade as crianças são considerados grupo de risco para intoxicações alimentares. Assim, o salmão cru (sushi) não é recomendado para bebés/crianças até aos 5 anos. Para além do risco de contaminação bacteriana, a textura do peixe cru apresenta ainda risco de engasgamento.
6 aos 12 meses:
O salmão, fresco ou congelado, deve ser cozinhado (cozido, cozido a vapor, grelhado ou assado) e oferecido em tiras ou pedaços da largura de um a dois dedos de um adulto. Certifique-se sempre que não há espinhas no peixe, porque as espinhas representam risco elevado de engasgamento.
Evite usar postas de salmão, porque têm muitas espinhas.
Outra opção, é desfiar o salmão depois de cozinhado e servir num prato para o bebé explorar ou misturar a outro preparo.
Assim que o bebé começar a tentar agarrar os alimentos com a ponta dos dedos (entre o polegar e o indicador), pode começar a oferecer o salmão em pedaços menores.
Cozinhe o salmão (fresco ou congelado) - pode cozer, grelhar, assar, estufar, desfie com um garfo e faca, e misture a um puré ou a uma açorda. Esta textura é segura para bebés desde os 6 meses, e é mais interessante para o desenvolvimento do bebé.
Certifique-se sempre que não há espinhas no peixe, porque as espinhas representam risco elevado de engasgamento.
No prato do bebé (6 meses) o salmão aparece de duas formas: na sopa (canto superior direito) e desfiado. A ideia desta oferta mista é expor o bebé aos alimentos separados, além da sopa.
Pode oferecer o salmão de várias formas nesta fase! Algumas ideias:
Salmão grelhado
Salmão assado
Hambúrguer de salmão
Croquetes de salmão
O salmão cru, como se come no sushi, continua a não ser recomendado nesta idade. Idealmente deve-se evitar oferecer peixe cru a crianças antes dos 5 anos.
Dica: Faça sushi em casa e use salmão grelhado ou salmão em conserva!
Varie a oferta de pescado com outras espécies que contenham níveis baixos e médios de mercúrio como:
bacalhau
cantarilho
carapau
cavala
chicharro
choco
corvina
dourada
faneca
garoupa
linguado
lula
perca
pescada
polvo
pota
pregado
raia
"redfish“
robalo
rodovalho
salmão
salmonete
sarda
sardinha
sargo
solha
tamboril
truta
Curiosidades
Os oceanos estão contaminados com metais tóxicos, como o metilmercúrio, que se acumulam no organismo e seriam necessários muitos meses, em alguns casos anos, para serem eliminados. Por isso são especialmente perigosos para grupos de risco como mulheres em idade fértil, mulheres grávidas ou a amamentar e bebés e crianças. O metimercúrio é particularmente tóxico para o sistema nervoso e cérebro em desenvolvimento.
A principal fonte de exposição humana ao metilmercúrio dos alimentos é o peixe e o marisco. As concentrações de metilmercúrio nos peixes variam com o tipo de peixe. Os níveis de metilmercúrio estão relacionados com o seu acúmulo na cadeia alimentar (tamanho do peixe, alimentação, fase da vida na captura).
O metilmercúrio está presente em quantidades maiores em grandes peixes predadores, como atum fresco, cação, espadarte, maruca, pata roxa, peixes-espada e tintureira. Estas espécies devem ser totalmente evitadas por bebés e crianças até aos 10 anos.
Comida de bebé
Morada
Ruas da maternidade,
hospital da oliveira,
Lisboa 4900-120