Carrinho de compras
o seu carrinho está vazio
Continuar a comprar
Contem alergénicos
O edamame é o feijão da soja ainda verde. Em Portugal, normalmente encontramos o edamame no congelador, e pode comprar os feijões com ou sem as vagens.
O feijão edamame é um alimento muito nutritivo. É uma fonte fantástica de proteína e aminoácidos essenciais e uma das melhores fontes vegetais de de ferro. Também é rico em vitaminas do complexo B, como folato, vitamina K, cobre e zinco. Também contêm ácidos gordos da série ômega-3.
Se comprar edamame enlatado, ou pedir edamame num restaurante, certifique que não tem sal.
Videos
Idade
O edamame pode ser oferecido a partir dos 6 meses. Certifique-se sempre que o seu bebé tem os sinais de prontidão antes de iniciar a introdução da alimentação complementar.
Pode causar alergia?
Sim. O edamame é soja e a soja é um alergénico comum.
A boa notícia: menos de 1% das crianças são alérgicas à soja. Mais boas notícias: perto de 50% das crianças superam a alergia à soja aos seis anos de idade.
Ofereça sempre a soja, como oferece os outros alergénicos comuns: faça a introdução durante três dias consecutivos, comece com uma quantidade pequena, na primeira metade do dia, e não introduza nenhum alimento novo em simultâneo. Se não houver reação adversa, aumente a quantidade oferecida gradualmente nas refeições futuras.
Representa risco de engasgo?
O edamame é redondo e firme, duas qualidades que podem aumentar muito o risco de engasgamento.
Para reduzir o risco, divida cada feijão pela metade pressionando-os com os dedos e até o bebé começar a fazer o movimento de pinça fina, ofereça o edamame esmagado e misturado a outro preparo, ou em pasta, tipo húmus.
Como oferecer?
Os cortes mencionados neste artigo são sugestões. Cada bebé desenvolve ao seu tempo e é muito importante observar o seu bebé e ajustar o corte de acordo com o desenvolvimento do seu bebé.
6 aos 9 meses:
Fazer uma pasta de edamame (triturar edamame com azeite, alho, limão) e oferecer numa colher, ou barrar numa tira de pão tostada.
Outra opção é esmagar os feijões de edamame com um garfo e juntar a um preparo como arroz, millet, ou algum puré de vegetais.
A casca do edamame (vagem) não é comestível.
DICA: Não se esqueça de combinar o edamame com uma fonte de vitamina C, para melhorar a absorção do ferro!
9 aos 12 meses:
Assim que o bebé começar a tentar usar a ponta dos dedos para agarrar os alimentos, pode começar a oferecer o edamame sozinho. Coza o edamame e depois pressione as pontas entre o polegar e o indicador para dividir o feijão em dois. Ofereça as metades separadamente.
Os feijões de edamame inteiros representam risco de engasgamento e não podem ser oferecidos sozinhos.
Faça uma sopa e substitua a proteína pelo edamame. Outra opção, é fazer um puré de edamame (triturado) e servir com uma colher.
Não se esqueça de combinar o edamame com uma fonte de vitamina C, para melhorar a absorção do ferro.
Continue a oferecer o edamame cozido dividido em dois. Antes dos 2 anos, não é seguro oferecer os feijões inteiros, pelo formato.
A partir dos 2 anos, oferecer o edamame cozido na vagem para a criança descascar é uma atividade muito divertida, e elas costumam adorar!
Curiosidades
A soja interfere com as hormonas?
A preocupação com a soja e o seu impacto hormonal deve-se à presença de isoflavonas, compostos naturais classificados como fitoestrogénios, que têm uma estrutura semelhante ao estrogénio humano. No entanto, os estudos científicos mais recentes indicam que a ingestão moderada de soja não causa efeitos adversos no desenvolvimento hormonal de bebés e crianças. As isoflavonas atuam como moduladores seletivos dos recetores de estrogénio, podendo ter um efeito mais fraco ou até mesmo bloqueador da ação do estrogénio natural, dependendo do contexto hormonal do organismo.
Uma revisão sistemática publicada no Journal of Nutrition (Messina, 2016) concluiu que o consumo de soja em quantidades moderadas desde a infância não tem impacto negativo nos níveis hormonais ou na fertilidade futura. Outro estudo de longo prazo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition (Badger et al., 2009), acompanhou crianças alimentadas com fórmula infantil à base de soja e não encontrou diferenças significativas no seu desenvolvimento pubertário ou reprodutivo em comparação com crianças alimentadas com fórmulas à base de leite.
Além disso, um estudo no British Journal of Cancer (Trock et al., 2006) não encontrou evidências de que o consumo de soja aumente o risco de cancro da mama em adultos, pelo contrário, o consumo regular pode até ter um efeito protetor. No contexto da introdução alimentar, a recomendação principal é que a soja seja oferecida como parte de uma alimentação variada, preferindo as formas minimamente processadas, como o edamame, tofu e tempeh, sem recorrer a produtos ultra-processados que possam conter aditivos prejudiciais.
Outros em
Baseado nos mais pesquisados
Comida de bebé
Morada
Ruas da maternidade,
hospital da oliveira,
Lisboa 4900-120